Conteúdo
- 1 Tabelas de Porte Anestésico
- 1.1 Entendendo a Estrutura da Tabela CBHPM para Anestesia
- 1.2 Tabela Completa de Valores por Porte Anestésico
- 1.3 Como Calcular o Valor Final dos Honorários
- 1.4 Exemplos Práticos de Procedimentos por Porte
- 1.4.1 Procedimentos de Porte 1 (3 UCO)
- 1.4.2 Procedimentos de Porte 2 (5 UCO)
- 1.4.3 Procedimentos de Porte 3 (7 UCO)
- 1.4.4 Procedimentos de Porte 4 (10 UCO)
- 1.4.5 Procedimentos de Porte 5 (14 UCO)
- 1.4.6 Procedimentos de Porte 6 (18 UCO)
- 1.4.7 Procedimentos de Porte 7 (23 UCO)
- 1.4.8 Procedimentos de Porte 8 (28 UCO)
- 1.5 Variações de Valores Entre Convênios
- 1.6 Acréscimos na Tabela de Portes Anestésicos
- 1.7 Como Consultar a Tabela CBHPM Atualizada
- 1.8 Diferenças Entre Edições da CBHPM
- 1.9 Tabela de Códigos Mais Utilizados em Anestesiologia
- 1.10 Documentação Necessária para Cobrança
- 1.11 Glosas Comuns e Como Evitá-las
- 1.12 Negociação de Valores com Convênios
- 1.13 Planejamento Financeiro com Base nos Portes
- 1.14 Ferramentas e Recursos para Anestesistas
- 1.15 Próximos Passos: Aplicação Prática
- 1.16 Conclusão
Tabelas de Porte Anestésico
Conhecer a tabela de porte anestésico da CBHPM é fundamental para qualquer anestesista que deseja calcular corretamente seus honorários e garantir uma remuneração justa. Neste guia completo, você encontrará os valores atualizados, a classificação detalhada de cada porte e exemplos práticos de procedimentos em cada categoria.
Se você ainda não domina o conceito básico de porte anestésico, recomendamos primeiro a leitura do nosso artigo introdutório sobre o tema. Aqui, vamos mergulhar nos números, tabelas e valores que você precisa conhecer no dia a dia da sua prática anestésica.
Entendendo a Estrutura da Tabela CBHPM para Anestesia
A tabela CBHPM para anestesiologia é organizada de forma a facilitar a consulta e o cálculo de honorários. Cada procedimento cirúrgico possui um código específico e um porte anestésico correspondente, que determina a base de cálculo dos seus honorários.
A estrutura básica que você precisa conhecer inclui três elementos principais: o código do procedimento, o porte anestésico atribuído e o valor em UCO (Unidade de Custo Operacional) correspondente a cada porte.
Tabela Completa de Valores por Porte Anestésico
A CBHPM estabelece valores específicos em UCO para cada porte anestésico. Veja a tabela completa atualizada:
Porte 0: 0 UCO Procedimentos sem anestesia ou apenas com anestesia local aplicada pelo cirurgião. O anestesista não participa ativamente.
Porte 1: 3 UCO Anestesias de menor complexidade, geralmente procedimentos ambulatoriais rápidos com mínimo risco.
Porte 2: 5 UCO Procedimentos de pequeno porte com anestesia local monitorizada ou sedação leve.
Porte 3: 7 UCO Anestesias de complexidade baixa a moderada, incluindo bloqueios regionais simples.
Porte 4: 10 UCO Procedimentos de médio porte que requerem anestesia geral ou bloqueios mais elaborados.
Porte 5: 14 UCO Cirurgias de grande porte com maior tempo de duração e complexidade técnica elevada.
Porte 6: 18 UCO Procedimentos complexos que exigem monitorização avançada e técnicas anestésicas sofisticadas.
Porte 7: 23 UCO Grandes cirurgias de alta complexidade, longa duração e risco significativo.
Porte 8: 28 UCO Procedimentos de altíssima complexidade, como transplantes e grandes cirurgias cardíacas ou neurológicas.
Como Calcular o Valor Final dos Honorários
Para transformar o valor em UCO em reais, você precisa multiplicar o número de UCOs do porte pelo valor da UCO acordado com o convênio ou particular. A fórmula é simples:
Valor do Honorário = Porte (em UCO) × Valor da UCO em R$
Por exemplo, se você realizou uma anestesia de porte 5 e o convênio paga R$ 30,00 por UCO:
Honorário = 14 UCO × R$ 30,00 = R$ 420,00
É importante lembrar que este é apenas o valor base. Acréscimos por tempo adicional, idade do paciente, risco e horário podem aumentar significativamente esse valor.
Exemplos Práticos de Procedimentos por Porte
Para facilitar sua consulta no dia a dia, veja exemplos de procedimentos comuns em cada categoria de porte:
Procedimentos de Porte 1 (3 UCO)
Pequenas cirurgias ambulatoriais que requerem anestesia mínima:
- Excisão de pequenas lesões de pele
- Drenagem de abscessos superficiais
- Biopsias simples
- Retirada de pontos sob anestesia
- Pequenos procedimentos dermatológicos
Procedimentos de Porte 2 (5 UCO)
Cirurgias ambulatoriais ou de curta duração com sedação ou anestesia local:
- Cirurgia de catarata
- Excisão de cistos sebáceos
- Vasectomia
- Cirurgias de pequeno porte em oftalmologia
- Endoscopias digestivas simples
- Procedimentos ginecológicos ambulatoriais
Procedimentos de Porte 3 (7 UCO)
Cirurgias de complexidade moderada que podem requerer bloqueios regionais:
- Herniorrafia inguinal
- Postectomia (circuncisão)
- Hemorroidectomia
- Curetagem uterina
- Artroscopia diagnóstica
- Exérese de lipomas maiores
- Colonoscopia
Procedimentos de Porte 4 (10 UCO)
Cirurgias de médio porte com anestesia geral ou bloqueios complexos:
- Colecistectomia videolaparoscópica
- Apendicectomia
- Herniorrafia incisional
- Histerectomia vaginal
- Cirurgias ortopédicas de membros
- Septoplastia
- Amigdalectomia
- Prostatectomia transuretral
Procedimentos de Porte 5 (14 UCO)
Grandes cirurgias que exigem monitorização mais complexa:
- Mastectomia
- Tireoidectomia total
- Herniorrafia incisional complexa
- Nefrectomia laparoscópica
- Artroplastia de joelho
- Mamoplastia
- Abdominoplastia
- Cirurgias ginecológicas de maior porte
Procedimentos de Porte 6 (18 UCO)
Cirurgias complexas de longa duração:
- Histerectomia abdominal ampliada
- Cirurgias de coluna vertebral
- Artroplastia de quadril
- Prostatectomia radical
- Gastrectomia
- Colectomia
- Esplenectomia
- Cirurgias torácicas de médio porte
Procedimentos de Porte 7 (23 UCO)
Grandes cirurgias de alta complexidade:
- Esofagectomia
- Hepatectomia
- Pancreatectomia
- Cistectomia radical
- Cirurgias cardíacas valvares
- Grandes reconstruções ortopédicas
- Neurocirurgias de grande porte
- Cirurgias oncológicas ampliadas
Procedimentos de Porte 8 (28 UCO)
Procedimentos de altíssima complexidade e risco:
- Transplante hepático
- Transplante renal
- Transplante cardíaco
- Cirurgias cardíacas complexas (como correção de cardiopatias congênitas)
- Grandes cirurgias de aorta
- Neurocirurgias de base de crânio
- Cirurgias de coluna cervical complexas
- Grandes reconstruções após traumas graves
Variações de Valores Entre Convênios
Um ponto crucial que todo anestesista precisa entender é que, embora a estrutura de portes seja padronizada pela CBHPM, os valores pagos variam significativamente entre diferentes convênios e também entre atendimentos particulares.
Fatores que Influenciam os Valores
Tipo de convênio: Convênios premium geralmente pagam percentuais maiores da tabela CBHPM, enquanto convênios populares podem pagar apenas 60% a 80% da tabela.
Edição da CBHPM utilizada: Alguns convênios ainda utilizam edições antigas da CBHPM como referência, o que pode resultar em valores defasados.
Acordos regionais: Em algumas regiões, associações médicas conseguem negociar valores diferenciados com as operadoras.
Valor da UCO acordado: Este é o fator mais determinante. O valor da UCO pode variar de R$ 20,00 a R$ 50,00 ou mais, dependendo do convênio e da região.
Exemplos Comparativos
Para ilustrar essas diferenças, veja quanto um mesmo procedimento de porte 5 pode render em diferentes cenários:
Convênio A (UCO = R$ 25,00): 14 UCO × R$ 25,00 = R$ 350,00
Convênio B (UCO = R$ 35,00): 14 UCO × R$ 35,00 = R$ 490,00
Particular (UCO = R$ 45,00): 14 UCO × R$ 45,00 = R$ 630,00
Como você pode ver, o mesmo procedimento pode ter uma variação de quase 80% no valor final dependendo apenas do valor da UCO praticado.
Acréscimos na Tabela de Portes Anestésicos
Além do valor base do porte, a CBHPM permite diversos acréscimos que podem aumentar significativamente seus honorários. Conhecer esses acréscimos é fundamental para não deixar dinheiro na mesa.
Acréscimo por Tempo Adicional
Cada porte anestésico tem um tempo padrão de duração. Quando a cirurgia excede esse tempo, você pode cobrar acréscimos:
Para portes 1 a 4: Acréscimo de 30% do valor do porte a cada hora adicional
Para portes 5 a 8: Acréscimo de 50% do valor do porte a cada hora adicional
Por exemplo, se uma cirurgia de porte 5 que normalmente dura 2 horas se estende por 4 horas, você pode cobrar 2 horas adicionais:
Valor base: 14 UCO Acréscimo (2 horas × 50%): 14 UCO Total: 28 UCO
Acréscimo por Idade
Pacientes em faixas etárias extremas apresentam maior risco anestésico:
Menores de 2 anos: Acréscimo de 50% sobre o valor do porte
Entre 2 e 5 anos: Acréscimo de 30% sobre o valor do porte
Maiores de 70 anos: Acréscimo de 30% sobre o valor do porte
Acréscimo por Estado Físico (Classificação ASA)
Pacientes com maior risco clínico justificam acréscimos:
ASA 3: Acréscimo de 30%
ASA 4: Acréscimo de 50%
ASA 5: Acréscimo de 80%
Acréscimo por Horário
Procedimentos realizados fora do horário comercial também geram acréscimos:
Das 19h às 7h (noturno): Acréscimo de 50%
Sábados após 12h: Acréscimo de 30%
Domingos e feriados: Acréscimo de 100%
Plantão de sobreaviso: Valores específicos conforme negociação
Como Consultar a Tabela CBHPM Atualizada
Para ter acesso à tabela completa e sempre atualizada da CBHPM, você tem algumas opções:
Fontes Oficiais
Site da AMB: A Associação Médica Brasileira disponibiliza a tabela oficial para seus associados.
Portal da ANS: A Agência Nacional de Saúde Suplementar mantém uma versão de referência da CBHPM.
Sociedade Brasileira de Anestesiologia: Oferece materiais específicos sobre codificação anestésica.
Ferramentas Digitais
Além das fontes oficiais, existem ferramentas que facilitam muito a consulta no dia a dia:
Aplicativos especializados: Apps para smartphone que permitem consulta rápida de códigos e portes.
Sistemas de gestão médica: Softwares de consultório que integram a tabela CBHPM.
Calculadoras online: Ferramentas web que calculam automaticamente honorários com todos os acréscimos.
Para os profissionais que buscam praticidade, ferramentas como o Rol ANS oferecem consulta rápida e cálculos automatizados, economizando tempo precioso no dia a dia, essa ferramenta pode ser encontrada no endereço (rolans.app).
Diferenças Entre Edições da CBHPM
A CBHPM passou por diversas atualizações ao longo dos anos. As principais edições que você precisa conhecer são:
CBHPM 3ª Edição
Utilizada como referência por muitos convênios até recentemente. Alguns planos de saúde ainda mantêm essa versão como base de cálculo.
CBHPM 4ª Edição
Trouxe atualizações importantes em diversos códigos e portes, além de incluir novos procedimentos.
CBHPM 5ª Edição
Versão mais moderna antes da atual, com ajustes significativos em procedimentos de alta complexidade.
CBHPM 6ª Edição (Atual)
A edição mais recente incorpora novos procedimentos, atualiza valores e reflete as mudanças tecnológicas da medicina moderna.
É fundamental verificar qual edição seu convênio utiliza como referência, pois um mesmo procedimento pode ter portes diferentes entre as versões.
Tabela de Códigos Mais Utilizados em Anestesiologia
Para facilitar sua rotina, aqui estão alguns dos códigos CBHPM mais comuns em anestesiologia:
10101012 – Anestesia geral: Utilizado para procedimentos sob anestesia geral inalatória ou venosa.
20101018 – Raquianestesia: Anestesia regional por via subaracnoidea.
20101026 – Anestesia peridural contínua: Bloqueio epidural com cateter para procedimentos longos ou analgesia pós-operatória.
20101034 – Bloqueio de plexo braquial: Anestesia regional para cirurgias de membro superior.
30101015 – Anestesia com sedação: Sedação consciente ou profunda para procedimentos diagnósticos ou terapêuticos.
Cada um desses códigos terá um porte específico dependendo do procedimento cirúrgico realizado.
Documentação Necessária para Cobrança
Para garantir o pagamento correto dos seus honorários e evitar glosas, é essencial manter documentação adequada:
Ficha Anestésica Completa
Sua ficha deve conter todas as informações relevantes:
- Horário exato de início e término da anestesia
- Técnica anestésica utilizada
- Medicações e doses administradas
- Intercorrências durante o procedimento
- Sinais vitais registrados
- Estado físico ASA do paciente
Guia TISS Preenchida Corretamente
A Guia de Serviço Profissional/Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Terapia (SADT) deve incluir:
- Código CBHPM correto do procedimento
- Porte anestésico aplicado
- Todos os acréscimos com devida justificativa
- Data e horário do procedimento
- Dados completos do paciente e do convênio
Justificativas de Acréscimos
Sempre que aplicar acréscimos, documente claramente:
- Acréscimo por tempo: Horários precisos de início e fim
- Acréscimo por idade: Data de nascimento do paciente
- Acréscimo por ASA: Justificativa das comorbidades
- Acréscimo por horário: Comprovação do período trabalhado
Glosas Comuns e Como Evitá-las
Glosas são recusas de pagamento pelos convênios, geralmente por problemas na documentação ou codificação. Veja as situações mais comuns:
Glosa por Porte Incompatível
Ocorre quando o convênio considera que o porte cobrado não corresponde ao procedimento realizado. Para evitar, sempre utilize o código exato da tabela CBHPM para o procedimento cirúrgico específico.
Glosa por Falta de Documentação
Acontece quando a justificativa dos acréscimos não está clara. Mantenha registros detalhados de todos os fatores que justificam valores adicionais.
Glosa por Divergência de Horário
Comum quando há discrepância entre os horários da equipe cirúrgica e da anestesia. Coordene com o cirurgião para garantir alinhamento nas informações.
Glosa por Procedimentos Múltiplos
Alguns convênios aplicam reduções quando múltiplos procedimentos são realizados na mesma cirurgia. Conheça as regras do seu convênio para essas situações.
Negociação de Valores com Convênios
Negociar melhores valores com operadoras de saúde é possível, especialmente quando feito de forma organizada:
Estratégias de Negociação Individual
Apresente dados concretos: Mostre estatísticas dos seus atendimentos, baixo índice de intercorrências e qualidade técnica.
Destaque diferenciais: Disponibilidade, tempo de resposta, técnicas modernas, equipamentos próprios.
Seja flexível: Às vezes, conseguir aumento no valor da UCO é mais viável do que mudar a tabela de referência.
Negociação Coletiva
Considere participar de cooperativas ou associações médicas que negociam em nome de grupos de profissionais. O poder de barganha coletivo costuma ser maior.
Documentação para Negociação
Prepare-se com dados que fortalecem sua posição:
- Volume mensal de procedimentos
- Tempo médio de resposta para emergências
- Índices de satisfação dos pacientes
- Investimentos em equipamentos e capacitação
- Comparativo com valores de mercado na região
Planejamento Financeiro com Base nos Portes
Conhecer profundamente a tabela de portes permite um planejamento financeiro mais preciso:
Cálculo de Receita Média Mensal
Analise seu histórico e identifique:
- Quantos procedimentos você realiza por mês em cada faixa de porte
- Qual o valor médio recebido por porte
- Quais são seus convênios mais frequentes
- Qual o percentual de atendimentos particulares
Com esses dados, você consegue projetar sua receita com maior precisão.
Otimização do Mix de Atendimentos
Avalie se vale a pena:
- Aceitar mais procedimentos de portes maiores
- Reduzir atendimentos de convênios com valores muito baixos
- Investir em captação de pacientes particulares
- Especializar-se em procedimentos de maior complexidade
Precificação de Atendimentos Particulares
Para pacientes particulares, estabeleça sua tabela baseando-se em:
- Custo operacional (equipe, equipamentos, insumos)
- Valores praticados no mercado local
- Seu nível de especialização
- Complexidade e risco do procedimento
Uma estratégia comum é usar o valor da CBHPM como base mínima e aplicar um percentual acima para particulares, geralmente entre 120% e 200% da tabela.
Ferramentas e Recursos para Anestesistas
Maximize sua eficiência utilizando as ferramentas certas:
Aplicativos de Consulta Rápida
Tenha sempre à mão apps que permitem consultar rapidamente códigos e portes durante sua rotina no centro cirúrgico.
Planilhas de Controle
Mantenha controle rigoroso dos seus procedimentos com planilhas que registrem:
- Data e horário de cada procedimento
- Convênio ou particular
- Código e porte utilizado
- Valor cobrado e valor recebido
- Acréscimos aplicados
- Status do pagamento
Sistemas de Gestão
Considere investir em software específico para gestão de consultórios médicos que:
- Integra com a tabela CBHPM
- Calcula automaticamente honorários com acréscimos
- Gera guias TISS
- Controla pagamentos e glosas
- Emite relatórios financeiros
Educação Continuada
Mantenha-se atualizado sobre mudanças na CBHPM através de:
- Cursos da SBA sobre codificação e auditoria
- Webinars sobre gestão financeira para anestesistas
- Grupos de discussão com colegas
- Publicações especializadas
Próximos Passos: Aplicação Prática
Agora que você conhece em detalhes a tabela de portes anestésicos e os valores envolvidos, o próximo passo é aprender a aplicar todo esse conhecimento na prática do dia a dia.
No terceiro artigo desta série, vamos apresentar um guia passo a passo de como calcular seus honorários em situações reais, incluindo casos complexos com múltiplos acréscimos, como lidar com procedimentos especiais e como otimizar sua documentação para evitar glosas.
Conclusão
A tabela de porte anestésico CBHPM é uma ferramenta essencial para a gestão financeira da sua prática anestésica. Dominar os valores de cada porte, conhecer os exemplos práticos de procedimentos e entender como aplicar os acréscimos corretamente faz toda a diferença entre receber uma remuneração justa ou deixar dinheiro na mesa.
Lembre-se que os valores em UCO são padronizados, mas o valor final que você recebe depende do valor da UCO negociado com cada convênio ou cobrado de particulares. Mantenha-se sempre atualizado sobre as edições da CBHPM, documente adequadamente seus procedimentos e não hesite em negociar melhores condições com as operadoras.
O conhecimento profundo da tabela de portes é um dos pilares fundamentais para o sucesso financeiro e profissional de qualquer anestesista. Invista tempo em dominar essas informações e você colherá os frutos ao longo de toda sua carreira.
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